No aniversário dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que serão completados nesta quarta-feira (10/12), gostaria de sugerir o constitucionalista e professor de Direito da PUC-SP Pedro Estevam Serrano como fonte para entrevistas sobre o assunto.
Na opinião do professor, a data de aniversário do texto que baseia os princípios fundamentais da civilização contemporânea deve servir como um momento de reflexão sobre as profundas desigualdades existentes na sociedade brasileira.
“Não é preciso muito para se constatar que os direitos fundamentais ainda são aplicados quase que exclusivamente a um segmento mais privilegiado da população, que tem condição de pagar advogado e promover uma defesa digna. À parte mais pobre da sociedade nada mais oferecemos do que a exclusão e a face mais violenta e abusiva do agir estatal”, afirma.